ARTIGOS


Adaptações cardiovasculares

Os exercícios aeróbicos são os mais eficientes para induzir adaptações hemodinâmicas, como o aumento do volume sistólico e a redução da freqüência cardíaca de repouso. Ao conjunto dessas adaptações dá-se o nome de aptidão cardiovascular, o que não deve ser confundido com saúde cardiovascular. Esta depende em última análise da ausência de aterosclerose, cujas condições predisponentes (dislipidemia, hipertensão, obesidade e diabetes) são evitadas por qualquer tipo de atividade física. As adaptações cardiovasculares aos exercícios com pesos são devidas mais a uma sobrecarga de pressão do que a uma sobrecarga de volume sanguíneo. Basicamente se observa uma hipertrofia de parede ventricular e septal, sem aumento ou com pequeno aumento do volume das câmeras cardíacas. Alguns autores denominam essa hipertrofia como concêntrica, o que não é aconselhável, pois pode haver confusão com a cardiopatia hipertensiva, que apresenta redução das câmaras. Na hipertensão arterial crônica a cardiopatia evolui para a insuficiência e apresenta alta incidência de arritmia, parada cardíaca e infarto, sendo portanto considerada patológica. As adaptações cardíacas aos exercícios, de qualquer tipo, são fisiológicas e não apresentam morbidade. Exercícios de alongamento não induzem adaptações cardíacas detectáveis.


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